sexta-feira, 6 de maio de 2011

ELEMENTO RÁDIO (Ra)



Símbolo: Ra
Número atômico: 88
Peso atômico: 226,0254
Camadas: 7


   O Rádio (do latim “radium” ou "radius", raio), pertencente à família dos metais alcalino-terroso, grupo 2 ou IIA da classificação periódica dos elementos. À temperatura ambiente, o rádio encontra-se no estado sólido. O rádio é altamente radioativo e pode ser maligno para a saúde de seres vivos e é encontrado em minerais de urânio. Já foi usado em medicina, porém substituído por radioisótopos mais eficientes.
   Foi descoberto por Marie Curie e seu marido Pierre em 1898 na pechblenda do inglês (pitchblende) /uranita.
   O rádio é semelhante ao bário e é o metal dos alcalinos terroso mais pesado. Reage com  a água (hidróxido de rádio, Ra (OH)2), e é luminescente (produzindo uma coloração azul fraca). É um emissor de radiação alfa, beta e gama. O rádio misturado com Berílio produz nêutrons. O metal puro do rádio é branco brilhante, o chumbo é o produto final da desintegração do rádio, o rádio escurece quando exposto ao ar (provavelmente devido à formação de nitreto) e produz uma coloração vermelha a chamas.
   Antes de ser proibido na década de 20 por haver mortes de pessoas que tinham objetos pintados por rádio, ele foi luminescente em mostradores de relógios e outros instrumentos.
   Geralmente o rádio é utilizado na forma de cloreto de rádio em medicina para produzir o gás radônio, usado para o tratamento do câncer.
   O raio-x é um tipo de radiação utilizado pela medicina para ajudar no diagnóstico de doenças. Sabe-se que baixas dosagens não estão relacionadas ao câncer, por que são normalmente seguros exames médicos como tomografia, raio-X e mamografia, segundo a Health Physics Society (HPS), uma organização americana especializada nos efeitos da radiação no corpo humano.
   Os raios ultravioletas, são emitidos pelo Sol e por lâmpadas junto com o espectro visível, são classificados pelo seu comprimento de onda.
   O máximo de absorção se dá em torno de comprimentos de onda da ordem de 260 nm (UVC), os raios UV interagem, portanto, diretamente com o DNA, podendo provocar sérias alterações nos seres vivos (eritemas, bronzeamento, diminuição da resposta imunológica, indução do câncer de pele etc.).
   Os raios UVC (germicidas), os mais danosos aos seres vivos, são completamente absorvidos na estratosfera pela camada de ozônio, que hoje há estudos de que já pode haver buracos na camada de ozônio e podem estar passando os raios UVC.
OS EFEITOS BIOLÓGICOS QUE PODEM SER CAUSADOS POR RADIAÇÃO
SISTEMA NERVOSO
O último a ser afetado pela radiação. Apenas doses altíssimas podem afetá-lo instantaneamente.
OLHOS
A pessoa exposta a uma dose entre 2.000 e 3.000mSv pode desenvolver cataratas.
CABELO
A exposição a 3.000-5.000mSv de radiação causa a queda de cabelo em poucas semanas.
TIREOIDE
O iodo radioativo pode ser acumular na tireoide e provocar tumores malignos. Cerca de quase 1.800 casos de câncer na tireoide foram registrados em pessoas que sobreviveram ao acidente em Chernobyl.
DNA
Por ter sido observada só em animais, a exposição em altas doses de radiação (250 mSv) pode causar mutações genéticas que se manifestam em gerações futuras, como a má formação do cérebro por exemplo.
PULMÂO
A exposição à radiação altíssima (20.000-40.000mSv) pode até destruir as células do pulmão, causando pneumonia e tumores malignos.
APARELHO DIGESTIVO
As células do aparelho digestivo começam a ser destruídas no nível de radiação de  3.00 e 5.00mSv. O individuo sofre de diarreia e problemas de digestão.
PELE
Nos níveis altíssimos de radiação (50.000mSv) podem causar queimaduras instantâneas em contato com a pele.
APARELHO REPRODUTOR
A radiação pode causar mutações genéticas em óvulos ou espermatozoides, dando até má formação.
FETO
Um nível de radiação acima de 100mSv em contato com uma grávida, pode aumentar as chances de deformações na criança.

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