Iluminismo
Chamamos de iluminismo o movimento cultural, intelectual e filosófico que se desenvolveram na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII, o chamado "século das luzes". Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a ideias de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia. Enfatizava a Razão e a Ciência como formas de explicar o Universo. Foi um dos movimentos impulsionadores do capitalismo e da sociedade moderna. A partir da dúvida racional pode-se alcançar a compreensão do mundo, e mesmo de Deus.
Chamamos de iluminismo o movimento cultural, intelectual e filosófico que se desenvolveram na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII, o chamado "século das luzes". Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a ideias de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia. Enfatizava a Razão e a Ciência como formas de explicar o Universo. Foi um dos movimentos impulsionadores do capitalismo e da sociedade moderna. A partir da dúvida racional pode-se alcançar a compreensão do mundo, e mesmo de Deus.
Os filósofos e economistas que difundiam essas ideias julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, chamados de iluministas.
A Sociologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e os meios de comunicação em função dos processos que interligam o indivíduo em associações, grupos e instituições. Tanto a sociologia quanto o iluminismo usam da razão. Tanto que John Locke foi um iluminista e um grande sociólogo.
O iluminismo trouxe consigo grandes avanços que, juntamente com a Revolução Industrial, abriram espaço para a profunda mudança política determinada pela Revolução Francesa.
O precursor desse movimento foi o matemático francês René Descartes (1596-1650), considerado o pai do racionalismo. Em sua obra “Discurso do método”, ele recomenda, para se chegar à verdade, que se duvide de tudo, mesmo das coisas aparentemente verdadeiras aos nossos olhos.
O precursor desse movimento foi o matemático francês René Descartes (1596-1650), considerado o pai do racionalismo. Em sua obra “Discurso do método”, ele recomenda, para se chegar à verdade, que se duvide de tudo, mesmo das coisas aparentemente verdadeiras aos nossos olhos.
Por fim, a Filosofia social é visível nas obras de modernos teóricos sociais, reunindo o conhecimento que entrelaça à filosofia hegeliana, kantiana, a teoria social de Marx e, ao mesmo tempo, Max Weber, utilizando-se de os valores morais e políticos do iluminismo liberal mesclados com os ideais socialistas. Entretanto, as obras de Max Horkheimer, Theodor Adorno, Jürgen Habermas, entre outros, representam uma das mais profícuas vertentes da filosofia social, representada por aquilo que ficou conhecido como Teoria Crítica ou, como mais popularmente se diz Escola de Frankfurt.
As principais características do iluminismo eram:
As principais características do iluminismo eram:
• Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento;
• valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia;
• crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza;
• crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais;
• crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero;
• defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei;
• crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus.
• valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia;
• crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza;
• crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais;
• crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero;
• defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei;
• crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus.
Principais filósofos iluministas
- John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo;
- Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa;
- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;
- Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário;
- Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
- Bento de Espinosa (1632–1672) - defendeu principalmente a ética e o pensamento lógico;
- David Hume (1711-1776) - foi um importante historiador e filósofo iluminista escocês. Refutou o princípio da casualidade e defendeu o livre-arbítrio e o ceticismo radical.
- Adam Smith (1723-1790) - economista e filósofo inglês. Grande defensor do liberalismo econômico.
- Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781) - filósofo e dramaturgo alemão. Defendeu a liberdade de pensamento entre os cristãos.
- Immanuel Kant (1724-1804) - importante filósofo alemão desenvolveu seus pensamentos nas áreas da epistemologia, ética e Metafísica.
- Benjamin Constant (1767-1830) - escritor, filósofo e político francês de origem suíça. Defendeu, principalmente, ideal de liberdade individual.
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